Feminismo é um movimento político, filosófico e social que defende a igualdade de direitos entre mulheres e homens.
O "embrião" do movimento feminista surgiu na Europa em meados do século XIX, como uma consequência dos ideais propostos pela Revolução Francesa, que tinha como lema a "Igualdade, Liberdade e Fraternidade". As mulheres queriam estar inseridas no turbilhão de mudanças sociais que estas revoluções traziam, principalmente para se sentirem mais cidadãs em uma sociedade historicamente regida pelo patriarquismo.
No entanto, o feminismo só começou a se popularizar no mundo ocidental nas primeiras décadas do século XX, questionando o poder social, político e econômico monopolizado pelos homens. O feminismo, como muitos pensam erroneamente, não é um movimento de sexista, ou seja, que defende a figura feminino sobre o masculino, mas sim uma luta pela igualdade entre ambos os gêneros.
Atualmente, não são apenas as mulheres que se intitulam ou compartilham de pensamentos feministas - assim como existem muitas que também apoiam o esquema de uma sociedade machista - alguns homens, que se sentem "pressionados" ou incomodados com as "regras de comportamento social do machismo", partilham da mesma visão de liberdade e direitos igualitários entre os sexos.
Um dos símbolos que impulsionou o feminismo em meados da década de 1960 foi a publicação do livro "O Segundo Sexo", da escritora feminista francesa Simone de Beauvoir, que desconstruiu a imagem de que a "hierarquização dos sexos" seria uma questão biológica, mas sim unicamente o fruto de uma construção social pautada em séculos de regimes patriarcais.
A partir deste período, começa a se disseminar o chamado Feminismo Radical, uma ramificação do pensamento feminista que acredita só ser possível "exterminar" o machismo com uma revolução profunda e geral, eliminando os regimes patriarcais. As feministas radicais ainda acreditam ser necessárias mudanças na legislação dos países, criando leis de proteção ao gênero feminino, por exemplo.
Feminismo e Femismo
Feminismo e femismo possuem significados completamente diferentes.
O feminismo é um movimento social de "quebra" da hierarquização dos sexos, do sexismo e do machismo, reivindicando igualdade de direitos entre homens e mulheres.
O femismo, por sua vez, pode ser considerado o sinônimo do machismo (ao mesmo tempo que é seu oposto), pois trata-se de uma ideologia de superioridade da mulher sobre o homem. O femismo, assim como o machismo, prega a construção de uma sociedade hierarquizada a partir do gênero sexual; baseada em um regime matriarcal.
Feminismo e Machismo
Ao contrário do que prega o machismo, como um movimento de repressão e repúdio aos direitos igualitários entre homens e mulheres, o feminismo funciona não como uma tentativa de sobrepor o "poder feminino" sobre o masculino, mas sim de lutar pela igualdade entre mulheres e homens em todos os setores da sociedade.
Feminismo no Brasil
O movimento feminista no Brasil começou a tomar corpo no começo do século XX, mais precisamente entre as décadas de 1930 e 1940.
A estrutura familiar e social do brasileiro era totalmente construída sobre a figura do homem; um regime patriarcal. O feminismo no país surgiu, assim como em outros cantos do mundo, como uma tentativa de inserir a mulher brasileira na sociedade, dando voz e expressão às suas necessidades.
Um dos grandes marcos do movimento feminista no Brasil foi a conquista do direito ao voto nas eleições, que aconteceu em 1932 com o decreto 21.076 do Código Eleitoral Provisório, durante o governo do presidente Getúlio Vargas. No entanto, só tinham permissão para votar as mulheres casadas (com autorização do marido), solteiras e viúvas que tivessem renda própria.
Em 1934 terminaram as restrições do voto feminino, mas o voto foi considerado um dever exclusivamente masculino até 1946, quando se tornou obrigatório também para as mulheres.
O que é Feminazi:
Feminazi é um termo originado a partir da junção de “feminista” e “nazista”, usado pejorativamente para descrever o comportamento extremo ou radical de mulheres que lutam pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Ele faz referência à postura de caráter extremo ou radical de mulheres que se consideram feministas e militam pela igualdade de direitos.
Nestes casos, a mulher militante possui uma postura combativa, com discursos proclamados em tons agressivos, o que acaba por se pensar que este é um discurso misândrico, de aversão aos homens.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1990 pelo radialista Rush Limbaugh para se referir às mulheres que na época defendiam a interrupção da gravidez. Em sua fala, Rush afirmou que a coisa mais importante da vida para uma feminista era garantir que seria realizado o maior número possível de abortos.
Entretanto, o termo vem sendo mais popularizado nos dias atuais, tomando proporções que vão além dos direitos reprodutivos, acirrando ainda mais a luta feminista pela igualdade de direitos.
Os meios de comunicação e a internet, com a invenção das redes sociais, são espaços onde é possível encontrar diversos casos onde o uso do termo feminazi seja utilizado para deslegitimar ou descaracterizar o espaço de fala dado a uma mulher feminista.
Diferença entre feminazi e feminismo
Embora sejam considerados termos similares por críticos do movimento feminista, existem diferenças significativas entre "feminazi" e "feminismo".
O feminismo, enquanto ação, busca garantir direitos às mulheres e colocá-las em igualdade com os homens. Já o termo feminazi ou o feminazismo foi criado com o intuito de depreciar as mulheres feministas de postura mais radical.
Como o termo também faz uma referência ao nazismo, é comum associar a luta feminista como uma apologia à superioridade das mulheres em relação aos homens (Femismo), como fazia o próprio movimento nazista.
Exótica e excêntrica, Frida Kalho quebrou tabus contrariando a expectativa da família, da sua mãe mais especificamente, casando com Diego, um homem de ideal político, religião e estética diferentes do esperado por essa. Uma das feministas mais conhecidas e admirada , mesmo após 62 anos de sua morte.
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