Eleições 2018: Segundo turno será 'disputa da rejeição'


Tradicionalmente, desde a redemocratização do Brasil, o vencedor do primeiro turno é o vencedor do segundo. Foi assim em 1989, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014. Mas, em muitos desses casos, não é o apreço por um candidato que fala mais alto, mas, sim, a rejeição ao outro.
É por isso que, embora destaquem que estas eleições são atípicas e que o resultado da disputa ainda é imprevisível, cientistas políticos ouvidos pela BBC News Brasil dizem que o maior desafio dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) será superar a imagem negativa que os eleitores têm deles.
"O segundo turno é uma eleição em que a rejeição aos candidatos tem um papel essencial. Quem deve ganhar é o candidato que tem a menor rejeição", disse o cientista político Antonio Lavareda.
De acordo com a pesquisa Ibope do dia 06 de outubro, um dia antes da votação, 43% dos eleitores disseram que não votariam de jeito algum em Bolsonaro, enquanto 36% rejeitaram Haddad.
Para o pesquisador, no entanto, isso pode não ser empecilho para uma vitória do candidato do PSL, que liderou o primeiro turno com 46% dos votos contra 29% do petista.

    cantinho da mah morenah

    Phasellus facilisis convallis metus, ut imperdiet augue auctor nec. Duis at velit id augue lobortis porta. Sed varius, enim accumsan aliquam tincidunt, tortor urna vulputate quam, eget finibus urna est in augue.

    Nenhum comentário: