Polícia busca por três homens que participaram do assassinato de Daniel Corrêa

A polícia vai expedir mandados de prisão para buscar por outros três homens que teriam auxiliado Edson Brittes a matar o jogador de futebol Daniel Corrêa. Brittes foi preso na manhã desta quinta-feira e confessou o crime. O delegado titular da 1ª Delegacia Regional de São José dos Pinhais, Amadeu Trevisan, informou durante entrevista coletiva no início desta tarde que todas as pessoas que estavam na residência onde o atleta ficou antes de ser morto serão identificadas e devem prestar depoimento sobre o caso.

Apesar de mensagens trocadas pelo jogador com um grupo amigos antes do homicídio — nas quais Daniel compartilha fotos deitado ao lado da esposa de Edison — o delegado afirma que ainda não é possível confirmar se houve tentativa de estupro por parte do jogador, como alega a defesa do autor do crime.
— A mulher ainda será ouvida. Pela foto, ela está desacordada, mas não é possível afirmar com certeza se ele tentou algo contra ela. Nesse momento, o que as mensagens indicam é a imaturidade da vítima. Sabemos que quando uma mensagem como essa está na rede, você perde o controle do alcance dela — disse Trevisan.
A mulher de Edson, Cristina, e a filha de 18 anos, Alana, estão em prisão temporária que pode durar até 30 dias. Segundo a investigação, é preciso esclarecer se as duas têm ou não alguma responsabilidade pela morte de Daniel.
O delegado desmentiu a versão da defesa de que Daniel não teria sido convidado pela filha de Edson para a festa de aniversário da jovem. Segundo Trevisan, Daniel já havia inclusive participado da festa de 17 anos da jovem no ano passado.
O Corpo de Bombeiros deve inciar buscas para tentar localizar a faca utilizada no crime que, segundo o autor, foi jogada em um riacho próximo ao local em que o corpo da vítima foi encontrado. Até o fim desta quinta-feira, uma equipe de Perícia estará na casa da família. O carro de Edson, no qual Daniel foi levado para a região de mata onde foi assassinado, também foi apreendido.
Trevisan ressaltou ainda que independente do que foi feito ou não por Daniel, a resposta do autor do crime foi "totalmente desproporcional".
— É necessário entender que mesmo que tenha ocorrido uma tentativa de estupro, houve um exagero por parte do autor. Ele jamais poderia ter tirado a vida de alguém, fazer o que fez.

Entenda o caso

O corpo de Daniel foi encontrado nu no último domingo na Estrada do Mergulhão, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com o pescoço praticamente degolado e o órgão genital mutilado. Os investigadores constataram que foi usada uma arma branca no crime.
Segundo depoimento de uma testemunha do caso, Daniel estava comemorando um aniversário de 18 anos da filha do suspeito com um grupo de amigos em uma boate em Curitiba, quando a aniversariante os chamou para participar de uma festa na casa dela, em São José dos Pinhais. Ao menos 10 pessoas teriam ido ao local com o jogador. O amigo de Daniel disse à Polícia que ele foi espancado dentro da residência e depois, sangrando muito, foi retirado da casa e levado em um carro.
Uma troca de mensagens de Daniel com um grupo de amigos em um aplicativo sugere que o jogador teria se relacionado sexualmente com a mulher do principal suspeito do crime na casa da família. Nas mensagens, o jogador envia fotos para os amigos deitado ao lado de uma mulher. Daniel diz nas mensagens que há várias mulheres dormindo pela casa, e que gostaria de fazer sexo com "a mãe da aniversariante".
Daniel passou por grandes clubes do
 futebol brasileiro, como o Coritiba,
 Botafogo e Ponte Preta. O meia tinha 
contrato até dezembro com o São Paulo, 
que havia emprestado o jogador ao 
São Bento, de Sorocaba. 


cantinho da mah morenah

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