Jair Bolsonaro é esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora

O candidado do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado na região do abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), segundo a Polícia Militar. A campanha foi interrompida após o incidente.O candidato Jair Bolsonaro é carregado durante evento em Juiz de Fora (MG)
A PM de Minas Gerais informou que o candidato foi esfaqueado quando estava na rua Halfeld, no centro da cidade.
Bolsonaro foi conduzido para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde passa por cirurgia
Reprodução
foto do agressor
O agressor foi preso pela Polícia Federal e levado para a sede da PF no município. Ele foi identificado pela Polícia Militar de Minas Gerais como Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, natural da cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais.
Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores quando foi atingido por uma faca, que aparentemente estava escondida em um pano. O candidato foi retirado do local por apoiadores e levado para um hospital.
A Polícia Militar de MG informou à RecordTV que os apoiadores do candidato imobilizaram o agressor, mas que agentes da segurança o capturaram na sequência. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso.
A Polícia Federal faz a segurança dos presidenciáveis. Bolsonaro foi um dos que solicitou o acompanhamento e era escoltado por agentes.
De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", antes do ataque, tumultos, tensão e bate-boca marcaram a visita do presidenciável ao hospital filantrópico da Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (Ascomcer) e o almoço em um hotel na cidade.
Pacientes idosos em tratamento contra a doença tiveram dificuldade para entrar na unidade, devido a um cordão de isolamento feito por integrantes de um movimento conservador da cidade. Vestidos de preto, eles se diziam policiais e afirmavam fazer "segurança voluntária" do candidato.
O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa da Misericórdia de Juiz de Fora (MG). Ele foi submetido a uma cirurgia no hospital para controlar hemorragia: o presidenciável teve uma artéria perfurada ao ser esfaqueado na região do abdômen. Os intestinos dele também foram transfixados. O ataque a Bolsonaro ocorreu na tarde desta quinta-feira (6/9), enquanto o político cumpria agenda de campanha no município mineiro.
De acordo com a equipe médica, as lesões eram graves e colocaram a vida do candidato em risco. Devido à delicadeza do procedimento cirúrgico, Bolsonaro não deve ter alta do hospital em menos de uma semana, podendo ficar internado por até 10 dias. Mas, nesta noite, ele respira sem ajuda de aparelhos, está consciente e seu quadro clínico é estável, embora ainda considerado grave.
O presidenciável deu entrada na emergência da Santa Casa às 15h40 e chegou a levar pontos para fechar o ferimento, pois o exame preliminar apontava corte superficial. No entanto, após passar por uma ultrassonografia, foi constatado que uma artéria havia sido rompida, e isso levou o paciente a ter uma queda brusca de pressão. Diante do risco de perfuração de órgãos, como fígado e pulmão, e hemorragia interna, a equipe médica decidiu operá-lo.
O procedimento terminou por volta das 19h, envolveu sete médicos e constatou que os intestinos do político também tinham sido perfurados. Ele recebeu quatro bolsas de sangue em transfusão para estancar a hemorragia e foi submetido a uma laparotomia exploradora: procedimento pelo qual o abdômen é aberto para os médicos corrigirem a lesão – no caso de Jair Bolsonaro, uma no intestino grosso e três no delgado.
Conforme divulgado pelo hospital durante coletiva de imprensa realizada nesta noite, os médicos removeram a parte afetada do intestino grosso e costuraram o delgado. Ele passou por uma colostomia, recebendo, por fim, uma bolsa intestinal externa, para a área afetada não ser infectada com fezes. Dentro de dois meses, deve ser operado novamente para a remoção da bolsa.
A família pretende transferi-lo para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, mas ainda é avaliado se ele terá condições de deixar a Santa Casa de Juiz de Fora nas próximas horas ou posteriormente. Uma equipe da unidade de saúde paulista já acompanha a recuperação do candidato em Minas Gerais. A expectativa dos médicos é que ele precise permanecer hospitalizado por um prazo de uma semana e 10 dias.

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